domingo, 21 de agosto de 2011

Veja o primeiro pôster do epílogo de Enrolados, da Disney




Entre os dias 19 e 21 de agosto ocorre no Anaheim Convention Center, em Anaheim, EUA, a Disney’s D23 Expo, feira realizada para divulgar os principais projetos em andamento produzidos pelos estúdios Walt Disney. Um desses projetos é um epílogo em forma de curta-metragem do elogiado “Enrolados”, lançado no final de 2010. Veja abaixo o pôster de “Tangled Ever After”:



O curta é dos mesmos diretores de “Enrolados”, Nathan Greno and Byron Howard. Nenhuma sinopse foi divulgada até o momento. “Tangled Ever After” deve ir ao ar no Disney Channel por meados de novembro em 2012.

Em “Enrolados”, quando o ladrão mais procurado e mais charmoso do reino, Flynn Rider, se esconde em uma misteriosa torre é tomado como refém por Rapunzel, uma linda e ardilosa adolescente com um mágico e dourado cabelo de 70 m. A estranha captora de Flynn, que está buscando uma forma de sair de sua torre, faz um acordo com o ladrão bonitão e a dupla improvável parte em uma busca por ação, junto de um cavalo super-policial, um camaleão excessivamente protetor e uma gangue de bandidos.


Claudia Lins
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Telecine fecha parceria com a Disney

Telecine fecha parceria com a Disney



A Disney Media Networks Latin America, empresa que gerencia os negócios do grupo Disney na América Latina, e a Rede Telecine firmaram acordo de parceria na semana passada. O acordo prevê a distribuição dos filmes dos estúdios Walt Disney Pictures, Dreamworks, Marvel Studios, Miravista, Patagonik, Disneypicture e Pixar primeiro nos canais Telecine. A partir de outubro deste ano, portanto, filmes como Carros 2, Tron: O Legado e Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas farão a sua estreia na TV por assinatura na sessão Superestreia do canal Telecine Premium. Outras produções da Disney também entrarão na grade dos outros canais do grupo. Para João Mesquita (foto) diretor geral da Rede Telecine, a parceria permitirá a rápida expansão do número de assinantes, dos atuais 2,8 milhões, para até quatro milhões. O anúncio, que contou com a presença de Fernando Barbosa, vice-presidente da Disney Media, foi feito durante a Feira e Congresso ABTA 2011, que aconteceu no Transamérica Expo Center, em São Paulo.


Claudia Lins
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

“Branca de Neve e os sete anões” comemora 74 anos com novos filmes




A animação infantil “Branca de Neve e os sete anões” faz 74 anos e para assinalar o aniversário a produtora Walt Disney vai lançar um novo DVD e um Blue-Ray com comentários, cenas extras, jogos e karaoke.



Lily Collins e Kristen Stewart interpretam "Branca de Neve", mas com características diferentes (DR)


Foi em 1934 que a Walt Disney começou a produção do primeiro filme. Após três anos a primeira longa-metragem estava pronta e era destinada a todo o público. O filme custou 1,5 milhões de dólares à produtora, três vezes mais do que o previsto, e foi um êxito.

Agora, também as produtoras Universal Pictures e a Relativity Media vão lançar as suas versões da Branca de Neve, já no próximo ano. A Universal Pictures avançou inicialmente que pretendia lançar o filme em Dezembro de 2012. Para fazer frente a esta data a produtora Relativity Media informou, por sua vez, que iria lançar a sua versão do clássico da Disney a dia 29 de Junho, seis meses antes.

Mas a Universal alterou a data de lançamento e indicou que afinal o filme irá ser lançado quatro semanas antes da data da Relativity Media. Mais a sua versão do filme da Walt Disney vai contar com Kristen Stewart como Branca de Neve e Charlize Theron como Rainha Má. A Relativity já respondeu e revelou que a sua nova data de lançamento será afinal Março de 2012 e terá como actriz principal Lily Collis.

Enquanto é alimentada a disputa entre as duas produtoras norte-americanas, a Walt Disney lançará a "The Order of the Seven".

As fotografias das actrizes que irão interpretar o papel principal, Kristen Stewart e Lily Collins, já estão a ser divulgadas, mas caracterizadas de forma bastante diferentes. Collins será uma princesa de família, enquanto Stewart será uma guerreira, com direito a armadura.



Claudia Lins
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Zé Carioca completa 70 anos...







Hollywood tem suas lendas. E uma delas está completando 70 anos em 2011. A certidão de nascimento “oficial” do Zé Carioca, o papagaio brasileiro que integra a galeria de personagens da Disney, diz que ele nasceu em 24 de agosto de 1942, quando o desenho animado Alô, amigos estreou no Rio de Janeiro, antes mesmo de seu lançamento americano. A mitologia hollywoodiana, contudo, diz que a data está errada. Segundo essa versão, Zé Carioca teria surgido em 1941, durante uma visita de Walt Disney ao Brasil. A história dá até o local do nascimento: o restaurante do Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, onde Disney teria desenhado o personagem num guardanapo.



Verdade ou lenda, o Zé Carioca é filho da Segunda Guerra Mundial. No início de 1941, os Estados Unidos ainda não haviam sido atacados pelos japoneses, mas assistiam com preocupação à expansão deles no Pacífico. Em relação à Europa, apoiavam abertamente os ingleses em sua resistência contra a agressão alemã. O governo americano de Franklin Roosevelt nem ao menos se preocupava em fingir neutralidade: reconhecia-se como não beligerante, um país que não participava da guerra mas se posicionava firmemente em relação a ela. Percebendo a iminência de um choque com o Japão, o Departamento de Estado americano decidiu iniciar nova etapa na good neighbour policy (política de boa vizinhança): se o país entrasse em guerra, seria bom que suas costas estivessem bem protegidas. E, para isso, era necessário reduzir o sentimento antiamericano em diversas sociedades da América Latina. A célebre viagem de Walt Disney ao Brasil, Argentina, Chile e Peru foi parte dessa ofensiva sobre os corações e mentes no continente.
Disney, sua mulher Lilly e um séquito de 18 profissionais dos estúdios do produtor desembarcaram de um avião do Departamento de Estado no Aeroporto Santos Dumont em agosto de 1941, quatro meses antes do ataque japonês a Pearl Harbor. Não ficaram apenas hospedados no Copacabana Palace – montaram ali uma espécie de miniatura dos estúdios que Disney e seu irmão Roy controlavam em Burbank, na Califórnia, de modo que os visitantes brasileiros pudessem ter conhecimento de como funcionava a criação de um desenho animado.
Nesse processo, Walt entrou em contato com diversos artistas brasileiros e suas criações. Um deles, José Carlos de Brito e Cunha, o primeiro desenhista brasileiro a representar Mickey Mouse, impressionou tanto Walt Disney que foi convidado por ele a se unir à equipe nos Estados Unidos. Não aceitou, mas mostrou ao produtor o desenho de um papagaio vestido de gente – que teria sido a principal inspiração para Disney na criação de seu herói.



Se a viagem de Disney ajudou a resolver um problema diplomático do governo Roosevelt, serviu, também, para ajudar a Disney a solucionar problemas financeiros. Com a guerra, o importante mercado cinematográfico europeu, à exceção do Reino Unido, havia sido fechado para os filmes americanos (antes do conflito, a Europa respondia por metade das rendas de Hollywood). A viagem à América Latina estabeleceu laços mais fortes com os países do continente, o que ajudou no bom desempenho que Alô, amigos teve por aqui, e beneficiou o estúdio nos países onde ainda não haviam sido lançados seus filmes mais antigos.



Ao longo dos anos 1960 e 1970, com o avanço de uma crítica ideológica às criações Disney, Zé Carioca tornou-se alvo fácil. O fato de ser nitidamente uma caricatura do Brasil, e de construir esta caricatura a partir de uma das representações que costumam ser mais desconfortáveis para o brasileiro contemporâneo (o malandro que detesta trabalhar, vive na farra, recusa qualquer compromisso e se interessa apenas por samba e futebol), mais de uma vez o colocou na lista dos que criticam criações politicamente incorretas. Não importa: seu humor vem provocando o interesse dos leitores e espectadores geração após geração. E se aceitamos a ingenuidade da representação, ela traz consigo algo importante: a representação, mesmo que superficial e estereotipada, do brasileiro como povo singular.
Curiosidades
Zé Carioca chegou aos quadrinhos numa tirinha de jornal publicada entre 1942 e 1945 e desenhada por Paul Murry, um dos mais importantes criadores de histórias do Mickey e responsável pelo aparecimento de personagens importantes do universo Disney, como o coelho Quincas, o Supergilberto (sobrinho do Superpateta) e o vilão Dr. Estigma.
A revista Zé Carioca, da Editora Abril, é uma das mais antigas publicações em quadrinhos do Brasil. Ela começou a circular em 1961 – mas sua primeira edição recebeu o número 479, porque as histórias da personagem, desde 1950, eram apresentadas em O Pato Donald. Desde então, os números pares das publicações gêmeas são dedicados à última, e os ímpares a Zé Carioca.
Outra história que sempre corre em Hollywood sobre o nascimento do Zé Carioca é ambientada em 1942. Quando concluía os esboços do que seria o filme Alô, amigos, Walt Disney teria sido apresentado ao músico José do Patrocínio Oliveira, que, segundo seus amigos, era cheio de trejeitos. Zé Carioca teria sido inspirado nele. É a voz de Oliveira que escutamos na versão brasileira de Alô, amigos.
O sucesso de Alô, amigos e a continuação da política de boa vizinhança levaram a Disney a realizar outro longa de animação com heróis latino-americanos. Você já foi à Bahia, que estreou em 1944, também é protagonizado por Zé Carioca, que divide a tela com o Pato Donald e o galinho mexicano Panchito.




Claudia Lins
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